quinta-feira, 11 de agosto de 2011

9º Dia Pacajas - Uruará

Continuamos adiantados na expedição. Depois de uma noite bem dormida em Pacajás, toda a equipe 100% e vamos de volta a Transamazônica, agora em direção a Altamira. Serão cerca de 200 km de distância com uma travessia de balsa em Belo Monte, cruzando o Rio Xingu. As obras e desvios continuam mas não atrapalham o nosso deslocamento, o que continua incomodando é a poeira que não dá trégua. Passamos por Bom Jardim e depois chegamos a ANAPU. O visual continua o mesmo com muita pastagem e nem vestígio da outrora selva amazônica. Andamos rápido alternando trechos asfaltados e de terra e nem perdemos tempo na balsa. Pela primeira vez aparecem crianças vendendo amendoim na travessia e fizemos o social comprando alguns saquinhos. Depois do Xingu a poeira aumenta ainda mais pois o tempo é seco e o calor intenso quando paramos já em Altamira para reabastecimento, com o diesel subindo de preço chegando a R$ 2,21. Não lachamos pois a lanchonete era sofrivel e saimos procurando alguma coisa a frente na cidade de Altamira. Passamos por outros postos, tentamos um surpermercado mais a melhor opção foi seguir viagem comendo o que cada um troxe no carro. Decidimos progredir até Uruará pois ainda era cedo e podiamos manter a expedição adiantada, tendo mais tempo para fazer a TransUruará até Santarem, que de acordo com o Luiz é uma estrada ainda cruzando a selva. Até Uruará a estrada continuava boa permitindo uma boa média e depois de cruzarmos inumeras pontes de madeira chegamos a cidade e saimos ao encalço de um hotel. Achamos o Amazônia, com boas instalação porem com apenas 3 quartos em que tivemos que dividir todo o pessoal. A noite a programação será uma churrascaria na cidade e amanhã cedo saimos para Santarem. Resumo do dia: Cerca de 400 Km rodados em pouco mais de oito horas de jornada com os veiculos se comportando muito bem. Como comentário final fica o registro de que depois de Altamira, seguindo pela BR 230 podemos ver em toda sua extenção a ocupação do solo com gado e algumas poucas culturas variadas. Passamos por Brasil Novo e Medicilândia nucleo das agrovilas implantadas nos anos 70,  tendo a impressão agora de que muitas casas estão abandonadas e as cidades de certa forma estagnadas. Já Uruará tem um comercio mais dinâmico e movimentado.

Nascer do Sol - Amazônia


Pacajás

Estrada sem fim



Poeirão I

Pó compacto













Travessia do Rio Xingu

Rio Xingu









3 comentários:

  1. Para isso que serve o quite sobrevivência....rs
    Vcs estão literalmente comendo poeira!

    boa continuação de viagem! Beijos!

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  2. Nossa por quantos Brasis vocês estão passando, essa terra imensa e realmente diversa, mas igreja evangélica chega em todos os cantos.
    Salve os kits sobrevivência, hein fuzileiro!
    beijos

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  3. Belo Monte era uma localidade? Vcs conseguiram visualizar as obras para a construção da usina de Belo MONSTRO, em Altamira? Bjs

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