20º e 21º Dias Chapada dos Guimarães - Niterói

Seriam muitos km para a volta ao lar e então saimos cedo da Chapada, rápidas despedidas elá fomos nós, a L200 e a Xterra em direção a Campo Verde. O frio ainda estava intenso mais o tempo aberto tornava a viagem bastante agradavel. Quando programava a GPS para o trecho até Três Lagoas ele não aceitava a rota e ficava com informações desencontradas. Que ironia, o GPS funcionou perfeitamente em todos os trechos da viagem, pegando até as trilhas que passamos, e agora no regresso dá um "tilt". Não tem problema pois arota já é bem conhecida. Mais tarde verifiquei que na ultima atualização ficou faltando alguns trechos da BR163 entre Sonora e Coxim o que não deixava a programação  ser corretamente finalizada. Paramos rápidamente em Rondonópolis, Coxim, Campo Grande e Agua Clara chegando ao destino dentro da hora prevista, pegando um pegeno trecho da BR 262 a noite. A pista de modo geral esta em boas condições com exceção do trecho entre Rondonópolis e a divisa com MS em que por vezes somos surprendidos por alguns buracos, que se não são muito perigosos para nossos carros com certeza para carros de passeio poderiam causar acidentes.
Já no último dia de viagem começamos perdendo uma hora na passagem da UHE de Jupiá no Rio Paraná pela mudança do fuso horário. Abastecemos já em São Paulo para pegar um preço mais barato e seguimos pela SP 300 até Bauru, onde fizemos uma rápida parada emum posto sem grande apoio e logo que saimos andamos uns dois km e passamos por um Graal que com certeza teriamos melhor condição de apoio. Passamos por Jaú e Brotas até pegar novamente a SP 310 Washington Luis depois seguindo pela Anhanguera até que em Campinas passamos para a SP 065 D. Pedro. Estavamos andando bem e dentro do planejamento, com um pequeno atraso pela troca do fuso. Em Itatiba paramos para abastecer carros e pessoal e seguimos em frente já em direção a Carvalho Pinto e a Dutra. Fizemos outras duas paradas em Roseira e na Casa do Mamão já em Piraí. A trânsito deu uma ajuda e com a Linha Vermelha e Ponte tranquilas chegamos a Niterói um pouco antes das 21:00 horas. Na ponte uma despedidas via rádio e  a Xterra segue para o Fonseca e a L200 para Icaraí. Como cartão de visita de Niterói depois de andarmos quase 1100 km em pouco menos de 13 horas de jornada demorei mais de 40 minutos para chegar a Pendotiba onde passei rapidamente pela reunião do Niterói Jeep Clube, encerrando assim com chave de ouro a nossa expedição. Lá chegando, o pessoal de Hilux já estava presente e passando algumas das milhares de fotos da viagem. Para a semana o resumão de viagem. Abçs e um muito obrigado para todos que nos acompanharam nesta maravilhosa viagem por diferentes "Brasis".

19º Dia Chapada dos Guimarães

O pessoal da Hilux acordou cedissimo e começou o seu retorno para casa já a Bandeirante e a XTerra ficaram para conhecer as belezas da Chapada. Fomos as instalações do Cindacta de onde já podemos ter uma idéia do visual da Chapada, passamos pelos Vale da Benção, região de pequenos produtores, e seguimos depois pela estrada em direção a Cuiabá até a Salgadeira de onde retornamos curtindo a bela paisagem dos paredões e suas variadas formas. Chegamos por volta das 10:00 no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães e seguimos pela curta trilha a pé até a cachoeira do Véu da Noiva. Tiramos várias fotos e retornamos para uma visita ao Morro dos Ventos onde em um mirante construido sobre o paredão da chapada podemos ter uma real dimensão do que é estar sobre o vazio. O vento frio castigava e não deixava o pessoal ficar muito tempo apreciando a paisagem. Seguimos então para o Mirante do Centro Geodésico onde tiramos fotos e nos despedimos do pessoal da Bandeirante que iria seguir para Barreytos a fim de curtir a Festa do Peão. Despedidas feitas e saem eles em direção a Campo Verde e nós retornando para Chapada onde almoçamos nas belas instalações do Restaurante Penhasco onde para abrir o apetite fizemos uma pequena trilha a pé até a beirada do paredão.
Bem pessoal a viagem esta acbando e os próximos dois dias serão dedicados ao regresso para casa. Teemos que andar cerca de 1000 KM por dia e não vou assumir o compromisso de postar, exceto se acontecer algo realmente relevante. Para o próximo fim de semana vou tentar preparar um resuma da viagem. As fotos de hoje postarei mais tarde.

18º Dia Vila Bom Jardim - Chapada dos Guimarães

Desta vez a noite foi atribulada pois uma forte ventania, prenúncio da frente freia que se aproximava, interrompeu o fornecimento de energia eletrica para a vila ainda pela madrugada não retornando até a hora de nossa saída. Café da manhã de certa forma improvidado e aproveitamos para fazer uma reunião com o grupo para acertar alguns detalhes de nossa volta para casa. A viagem é longa e conciliar os interesses e necessidades das pessoas exige uma certa flexibilidade no planejamento das atividades. Tudo resolvido e sob um frio intenso saimos da Vila Bom Jardim por um caminho auxiliar que iria nos levar até o lago da represa do Manso. Planilha a postos e lá fomos nós apreciando a paisagem que em certos momentos nos propiciava voos de tucanos ou ver as emas no campo. Já na MT 251 passamos mais uma vez sobre o Rio Cuiabázinho, agora utilizando uma ponte de madeira sem guarda corpo e bem longa. Aproveitamos para fotos e filmagens e seguimos agora para a barragem do Manso. Na ponte sobre o rio de mesmo nome uma profusão de pescadores aproveitava da alta piscosidade do local, tirando piraputangas em profusão alem de pacus e dourados. Interessante notar a divisão da ponte em setores de acordo com o interesse de que pescar. Ingressamos no trecho asfaltado da estrada e aproveitamos para conhecer a marina e o condominio existente as margens do lago. Aeroporto, belas casas e muitos barcos demonstram o sucesso de muitos em suas atividades. A chuva chegou para acompanhar o frio que continuava intenso, coisa de 14°C pelos termometros dos carros, mais com certeza a sensação térmica era de bem menos.Zeramos o odometro dos carros para reiniciar a planilha saindo do asfalto para prosseguir em direção ao Distrito de Água Fria, já no município de Chapada dos Guimarães, e ai começou a brincadeira pois a estrada estava péssima, ou melhor, estava ótima, com muita lama e pequenos atoleiros que passamos sem muita dificuldade mas andando de lado, atravessando e tudo mais que um jipeiro gosta. Muitas fotos tiradas aproveitando o belo visual que lembra em muito a área do Jalapão, tão interessante aos trilheiros e ponto de destino de muitas viagens. O que era bom acabou, a chuva diminui e só nos restou atravessar dois pequenos riachos que estavam com as pontes danificadas para então chegarmos a Água Fria. A intenção inicial era dar uma parada porem estava frio e decidimos prosseguir para chegar a Chapada ainda a tempo do almoço. O trecho final da estrada até Chapada esta bom e seguimos tranquilos dando uma pequena parada para as fotos em um ponto que visualizamos formações geológicas que lembram um cidade de pedra. A antiga cidade de pedra localizada dentro dos limites do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães esta interdidata a visitação sendo seu acesso vedado ao publíco. Estavamos subindo em altitude e o frio aumentando agora acompanhado de um vento mais forte e de intensa neblina sendo esta nossa recepção em Chapada. Velocidade reduzida e assim por volta das 12:30 chegamos a cidade indo direto a Pousada Bom Jardim na praça principal para nos instalarmos. Rápido acesso as malas procurando qualquer roupa que atenuasse o frio e quase "tateando" seguimos para o Restaurante Kasarim onde almoçamos uma comida de alta qualidade e bastante saborosa. Frio, neblina e almoço farto e gostoso levaram quase todos para debaixo das cobertas pois realmente estava dificil cumprir alguma programação. O churrasco da noite em área externa foi devidamente substituido por uma pizza "cobertas abaixo". No jargão naval em área protegida do vento e chuva. A noite fizemos uma gostosa confraternização na casa de minha filha Andreia com seu esposo Luis e a netinha Joana onde os assuntos foram os mais variados. Até assessoria técnica saiu. Fim de noite e o pessoal voltou para o hotel já com parte da equipe decidida a antecipar a volta em um dia para atender a necessidades profissionais mais que também vem a ser a saudade de casa chamando pois a viagem embora altamente prazeirosa nos deixa com saudades. Amanhã se o tempo der uma trégua faremos a visita ao parque. Resumo do dia: Cerca de 150 KM rodados em pouco mais de 4 horas de atividades.

17º Dia Vila Bom Jardim

Começamos o dia ao som da arara que vive na pousada e costuma ficar bem perto do local onde é servido o café da manhã que atende as necessidasdes do pessoal.
Agendamos os passeios visando um melhor aproveitamento do dia e apresentar um custo razoavél. Fechamos então com o Isaias que teriamos um guia acompanhando o grupo e que fariamos quatro atividades e mais o almoço incluido no preço de R$ 70,00 por pessoa. A primeira atividade seria a flutuação no Rio Triste e lá fomos nós para a estrada percorrrer 26 km até a fazenda onde é desenvolvidada a atividade. Lá chegando recebemos todo o material necessário (sandalia/colete/mascare com snorkel) e seguimos para o rio. Ao nos aproximarmos a transpafencia das águas já nos chama  a atenção e ver aquele rio correndo nos enche de vontade de participar. Vamos nós totalmente paramentados e com as instruções recebidas do guia entrando lentamente na água que se não era tão quentinha quanto ao do Rio Tapajós lá em Alter do Chão, pelo menos não assitava o pessoal. Entramos um a um e com variados estilos e dificuldades a parte seguimos rio abaixo, levados pela correnteza até um ponto cerca de 1200 m abaixo, Uma beleza a atividade que dá vantade de fazer novamente. O tempo porem é curto e lá vamos nós para mais 40 km de estrada até o balneário da Sebastiana onde saboreamos um excelente almoço a base de pacu frito e arroz com galinha, devidamente acompanhados de salada, feijão e farofa. Uma beleza. Descansamos nas redes e cadeiras a beira do rio até a hora de conhecermos as cavernas. Embarcamos nos carros para um curto trajeto até o local onde se localizam as cavernas que destoam das demais atividades turisticas da área. Não tem preparo nem sinalização e tampouco uma historia a respeito da origem e utilização. Poderia e deveria ser melhor preparado o local para visitação. Apenas um pequeno detalhe: Não há pagamento de ingresso para este local e aí esta toda a diferença. Deixamos as cavernas para tras e seguimos para o Balneário do Estivado, local muito agradavel, com água corrente limpíssima e uma piscina natural repleta de peixes que dividem com banhistas o espaço disponível. Por ali se desenvolve a super alimentaç]ão dos peixes pois por R$ 1,00 você compra um saquinho de ração para ficar alimentando os peixes e muita gente compra. Em frente a este local existe uma mata repleta de macacos pregos que ficam aguardo alimentos levados pelos visitantes. Acho que esta atividade ainda vai ter que ser melhor pensada pois são muitos e muito agressivos na busca por alimentos. Já chegava o final da tarde e ainda tinhamos a última atividade programada do dia que era ir a Lagoa das Araras, local onde ao final da tarde os araras voltam para o seu pernoite. É um belo espetaculo ver as araras chegando aos pares e procurando se assentar em um dos vários pé de buriti exostentes no local. Existem também os ninhos com as ararinhas alem de maritacas e outros passaros. Uma barulheira geral. O local tem uma paliçada para permitir a aproximação das pessoas sem interferir nas atividades dos passáros mais os visitantes também precisam colaborar mantendo o silêncio durante a a observação. òtimas fotos foram tiradas no local. Já a noite cada um foi procurar um local para comer porque na verdade ninguém estava com muita fomo pois o almoço tinha sido excelente. Espetinhos e sanduiches foram pedidos mais o que realmente fica constatado é que o pessoal da região tem que procurar aprender rápido a como atender as necessidades dos turistas porque a estrada que dá acesso a vila já esta sendo asfaltada e por consequência o número de visitante vai aumentar e os comentários positivos e/ou negativos também.