7º Dia Carolina - Tucuruí

Logo cedo partimos ainda os cinco carros em direção a Estreito, onde o Evanilso e seu Engesa seguiriam para Barrerinhas, os demais seguiriam para Marabá. Ainda no dia anterior fizemos uma avaliação e verificamos que se os 350 km at´r Marabá estivessem em boas condições e caso não tivessemos nenhum contratempo, chegando a Marabá até as 13:00 horas, prosseguiriamos até Tucuruí, destino do dia seguinte. A intenção seria aproveitar a oportunidade de uma visita a Hidrelétrica de Tucuruí, coisa que o Luiz por telefone conseguiu agendar para a manhã do dia 10.
Hoje começamos uma nova etapa na expedição pois começariamos a trafegar pela BR 230, a famosa Transamazônica. Até Estreito foram aproximadamente 95 Km em razoavel estado de conservação mas com obras de melhorias em toda sua extenção. Nas proximidades de Estreito já podemos observar a influência do represamento do Rio Tocantins alagando enormes áreas. Após cruzar mais uma vez o rio, agora por uma ponte da BR 153, entramos mais uma vez pela BR 230 em um techo IMPECÁVEL. Pista, acostamento e sinalização perfeitas e andamos bem pensando em adiantar o dia de viagem. Começamos a verificar a dificuldade de apoio na estrada pois postos e lanchonetes são muito espaçados e de qualidade muitas vezes duvidosa. Fomos bem até proximo a Araguatins e logo depois de cruzar a divisa TO-PA a estrada alternando trechos asfaltados com muitos buracos e outros ainda sem pavimentação onde curiosamente podemos andar mais rápido com segurança. Na divisa mais uma vez cruzamos o Rio Araguaia desta vez em uma bela ponte. Já por volta das 12:30 horas chegavamos a Marabá onde paramos para reabastecimento e rápido lanche, partindo em seguida pela PA 150 passando pela Terra Indígena Mãe Maria em um trecho que se apresentava com muitos buracos e quebra molas sem sinalização. Com a pista ruim fica dificil ultrapassar pois podemos ser surpreendidos por deficiências na pista ou por desvios do ultrapassado para se livrar dos buracos. Uma observação quenos deixa de certa forma tristes é de que nesta área não temos nenhuma mata nativa e as serrarias desativadas mostram o esgotamento de uma forma de exploração totalmente insustentável. Passando Jacundá a estrada melhora bastatante e podemos seguir tranquilos até Goianésia do Para onde paramos para um rapido lanche, Nesta cidade ainda podemos ver a industria madereira em pleno funcionamento sendo observada na cidade uma mensagem incentivando o uso de MADEIRA LEGAL. Perto das 16:30 horas seguiamos pela PA 423 em direção a Tucuruí quando constatei um dos maiores absurdos na manutenção das estradas. No trecho existe uma ponte metálica e quando da passagem do Luis em março estava faltando algumas placas do piso. Pois bem, passamos hoje, meses depois, e as placas continuam faltando acarretando um enorme risco aos usuários. O pior é que não tem nenhum aviso sobre o fato. De dia passamos bem mas a noite o risco é realmente grande. Para compensar o visual do lago da represa e a propria barragem são fatos a parte e não podemos deixar de parar as fotos. Ao fi8nal do dia chegamos a  cidade depois de 10 horas na estrada com 635 KM rodados sem nenhuma anormalidade. Apenas para registro já passamos dos 4000 km e pela primeira vez fomos parados por uma patrulha da Polícia Rodoviária Estadual na PA 150. Tudo em ordem seguimos em frente.