terça-feira, 16 de agosto de 2011

14º Dia Itaituba - Novo Progresso

Hoje continuamos a conhecer a BR 163. Acordamos cedo no Hotel Apiacas em Itaituba, ótimas instalações, piscina, restaurante e um café da manhã de boa qualidade, bada de excepcional. Antes, só para posicionar o pessoal. é necessário esclarecer que devido a visita a Fordlândia onten não tivemos tempo de ir ao PN da Amazônia. O Luiz, Chpéu e Rui queriam conhece-lo e a decisão foi de eles iriam sair muito cedo e ir até o parque, com os demais participantes da expedição saindo em horário normal e prosseguindo sem acelerar o deslocamento, de modo que os dois grupos se encontrassem no caminho para Novo Progresso. Foi o que aconteceu. Saimos por volta das sete da manhã para abastecer e pegar a balsa para a travessia do belissimo Rio Tapajós. Deppis de algumas fotos no cais a beira rio embarcamos na balsa ainda antes das oito fazendo a travessia com tranquilidade. O primeiro trecho até Campo Verde seria o que fizemos ontem ao final do dia e os 20 km de asfalto e os 12 km de terra foram superados sem dificuldade. Dificil foi arranjar gelo em Campo Verde, pois depois de passar em três lugares diferentes nos indicaram um senhor que morava próximo a farmácia. Lá chegando achamos que estava fechado mais com dois carros nada discretos na porta não tem quem não venha ver o que esta acontecendo. Bom dia pra lá e pra cá a pergunta: Tem gêlo? Tem sim. É em saco? Não, é no balde. Bem ó para encurtar a história o gêlo é feito em uma lata de 20 litros e depois desenformado e quebrado a goltes de talhadeira. Compramos um pedaço e seguimos viagem já pela BR 163. O primeiro trecho de 20 km estava asfaltado e depois muitos quilometros de obras com desvios e pontes ainda de madeira. Neste trecho a ocupação aide é vista com mais facilidade mas conforme você vai descendo no sentido sul o tráfego praticamente não existe e as casas proximos a estrada também vão rareando bastante, Passamos por Trairão, Vila Caracol e já por volta das 12 horas estavamos em uma localidade chamada de Três Boeiros. Um posto de combustivel algumas oficinas, coisa comum opor aqui e poucas casas, paramos em uma mercearia para comer alguma coisa mais não é muito fácil achar. Perguntamos sobre algum lugar para almoçar e a doma nos apontou para o outro ladoi da pista onde uma casa funciona como restaurante e servia uma boa galinha caipira ou bife. Pedido feito e nos deliciamos com uma comida de excelente sabor. Parabens para a Luzia e Adriele. Almoçados pegamos novamente a estrada e logo depois já escutavamos o Chapéu falando no rádio, coisa de uns 20 km atras de nosso grupo. Seguimos adiante em uma estrada muito poeirenta mas para minha surpresa com alguns trechos com uma mata ainda não totalmente devastada. O trafego continua reduzido fazendo a gente pensar se todo o invertimkento feito para o asfaltamento da estrada valerá a pena. Para os moradores locais não há dúvida mas o custo da obra deve ser astronômico. Passamos por algumas madereiras e em Moraes de Almeida paramos na lachonete do Gaúcho para um pipi stop e juntar a equipe pois o pessoal que tinha ido ao parque já estava bem perto. Sorvete para atenuar o calor e seguimos para os últimos 115 km até Novo Progresso. Pequenos trechos sem obras mostram a estrada como deve ter ficado por muito tempo e as pontes de madeira quebradas ilustram as dificuldades de quem é obrigado a trafegar por aqui. Conforme vamos chegando próximo ao destino as fazendas de gado aparecem pelos doi lados da estrada e vemos muito gado, a estrada vai melhorando até que a 30 km do final da jornada o asfalto aparece a dá um descanso na poeira. Perto das 17:00 chegamos a Novo Progresso que esta locada errada no GPS e quase nos confunde. Resumo do dia: 404 km rodados em 10 horas de jornada, constatando que neste trecho e nesta época a BR 163 tem um trafego muito inferior ao da BR 230 Transamazônica. Trechos muito bonitos e  poucos rios de porte cortando a estrada. Não vou postar as fotos hoje pois a internet aqui esta muito lenta.

3 comentários:

  1. Pra vc ver...vale a pena asfaltar uma estrada como essa, que vai permitir a abertura de diversas outras vicinais por áreas protegidas do sul do Pará? Ou será que para exportar a produção de soja e permitir o transporte das poucas pessoas que vivem por aí não seria mais inteligente investir numa via férrea? Boa viagem!! Bjs

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  2. Sérgio, em Cuiabá, vcs podem contar com a Empresa Pantanal Transportes.
    Av. José Estevão Torquato da Silva Neto, 1345
    Jardim Vitória.
    Procurem o Luís, é grande amigo meu e terá grande prazer em receber vcs.
    Eu mandei o endereço completo e o telefone para o e-mail do Luiz Cimento mas, não sei se ele recebeu.
    Se precisar de mais alguma informação, meu e-mail é: of-goncalves@ig.com.br
    Abraços para todos.
    Orlando
    NJC-259

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  3. Atenção expedicionários. Está um calor dos infernos em Cuiabá-Chapada nesses dias. Mas...no sábado, quando vcs estiverem chegando em Chapada, a previsão informa:
    MIN 9 graus MAX 18 graus. Domingo: MIN 7 graus, MAX 18.
    Bjs!
    Andreia

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