8º Dia Tucuruí -´Pacajas

Hoje o dia começou movimentado, ou melhor a noite foi movimentada, pois o Tucunaré no saco que o pessoal comeu a noite fez três baixas na tropa. Pela manhã na saída para a visita a UHE Tucuruí o  Luiz e o Rui decidiram ficar no hotel se recuperando e o Décio avaliou que podia ir a visita. Na hora marcada estavamos no Centro Cultural da UHE Tucuruí e fomos recebidos com uma apresentação sobre a construção da usina e os varios desdobramentos e ampliações. Tucuruí é hoje a 4ª em potencia instalada e a segunda do Brasil, embora eles  gostem de frisar que Itaipu é binacional. Após as apresentações saimos para a visita parando para as tradicionais fotos, desta vez de outros ângulos. Passamos perto das eclusas que foram recentemente construidas permitindo assim a navegabilidade do Rio Tocantins, interlingando com o Rio Araguaia permitindo a navegação de Barra do Garças até Barcarena. Visitamos tambêm a base do vertedouro que infelizmente não estava aberto pois estamos na época da seca sendo necessário "segurar" o máximo possível de agua. Fomos a área das turbinas e percebemos o alto grau de dedicação dos funcionários com todo no lugar e limpeza padrão. Para encerrar a visita fomos a área de educação ambiental onde pudemos ver vários espécimes da fauna local que foram resgatados turante a primeira cheia do lago, quando da ativação da 1ª fase, quando muitos aninais fieram a falecer permitindo um trabalho de taxidermia preservando-os para visitação. Quando da ativação da 2ª fase o trabalho foi mais organizado não trazendo muito impacto. Finda a visita voltamos ao hotel e o pessoal já estava em em condições de seguir viagem senguindo então para Pacajas pois não chegariamos mais a Altamira e nem precisavamos pois estamos um dia adiantado. A estrada até Novo Repartimento estava boa permitinso manter em torno de 70 KM\\H sendo a poeira o pior obstáculo. Algumas obras mostram a preocupação em acertar a estrada antes do periódo de chuvas. Depois de 70 km chegamos a Novo Repartimento e paramos em uma "padaria" para um lanche. Não tinha queijo nem café nem muita coisa que queriamos mas comemos o que deu para comer. A cidade é bem movimentada e também esta com obras no trecho que a rodovia cruza a cidade, uma constante em cidades anteriores. Voltamos então a Transamazônica BR230 e a rodovia alternas trechos bons com outros com muitos buracos e a poeira continua incomodando. O tráfego aumenta bastante e é comum a presença de caminhôes pesados trafegando a baixa velocidade, os veiculos locais andam sempre e velocidade um pouca acima do ideal e vão levantando muita poeira. Percebi também que embora exista o trafégo de onibus, principalmente a empresa Transbrasiliana, a ligação entre as cidade ao longo da rodovia é feita utilizando micro onibus, que por vezes estão com os parachoques totalmente danificados. Vimos também caminhonetes adaptadas ao transporte de pessoas, o antigo "pau de arara", que com a poeira reinande deve ser bem desconfortavel. Seguimos em frente passando pela localidade de Maracajá que embora tenha postos de combustiveis, oficina e outras instalações, não consta no mapa. Já no final dos 115Km de Transamazônica  as obras de asfaltamento estão a pleno vapor fazendo com que a viagem alterne ótimo piso sem poeira com trechos de desvio. Quase chegando podemos perceber a dificuldade dos caminhoneiros pois uma carreta estava com dificuldade em embalar para subir no desvio das obras. Mas a frente e outra surpresa pois uma carreta não conseguia atrito suficiente no solo devido a poeira e parau no fim da rampa sendo necessário que outro caminhão a puxasse, ficando a estrada fechada por alguns minutos até a resulação do problema. Passamos pelo Ria Aratau e logo chegamos a Pacajás, banhado pelo rio do mesmo nome. Era o fim do deslocamento de hoje, 185km em pouco mais de 4 horas. Uma coisa que nos chama a atenção é o fato de não vermos mais mata nativa, somente pastos ou areas degradadas sem maoir aproveitamento, não vimos também tráfego de madeira na estrada, embora ainda existam madereiras em funcionamento e muitos caminhões nos postos e oficinas. Para encerrar apenas um comentário sobre um sentimento comum ao pessoal da expedição. Com o asfaltamento da estrada logo a aventura ficará apenas na memória dos que aqui estão vivendo este momento e quem sabe depois contando para filhos e netos que a muito tempo atras passamos por aqui.

TUCUNARÉ "INDIGESTUS"